Futuro ministro da Educação anuncia Izolda Cela como secretária-executiva da pasta

O futuro ministro da Educação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Camilo Santana, anunciou, nesta terça-feira (27), Izolda Cela como secretária-executiva da pasta. O posto é o segundo mais importante dentro de um ministério e responde diretamente ao ministro.

“Só falta ser nomeada”, disse Santana, ao ser questionado se a decisão estava tomada.

Izolda Cela é a atual governadora do Ceará. Ela era vice de Camilo Santana desde 2015 e assumiu o cargo em abril deste ano após ele se descompatibilizar para concorrer ao Senado, com sucesso.

Depois da vitória de Lula, Izolda chegou a ser cotada como ministra da Educação. No entanto, o presidente eleito preferiu Santana à frente do ministério.

“É uma secretaria que tem um lugar importante no sentido de articulação e de integração das áreas fins. A grande questão é definição de prioridades. As importâncias nós sabemos que são muitas, mas nós precisamos sempre elencar prioridades para que possamos garantir avanços e mudanças de status naquilo que são as metas, os objetivos. E, a partir, dessas prioridades, a articulação de todas as áreas em função disso”, declarou Izolda nesta terça-feira.

Ela ressaltou que a educação básica deve ser uma das prioridades do Ministério da Educação.

Além de Izolda Cela, Camilo Santana anunciou o nome de Fernanda Pacobahyba para o comando do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Fernanda foi secretária da Fazenda do Ceará na gestão de Santana.

Camilo Santana afirmou nesta terça que a “determinação do presidente Lula é reestruturar o ministério” e que os desafios “são enormes”, como os prejuízos à aprendizagem causados pela pandemia.

Ele elencou algumas das prioridades que terá à frente do MEC, como a educação básica, escola em tempo integral, melhoria da merenda escolar, retomada de obras paralisadas e diálogos com reitores de universidades.

“Houve um sucateamento. No corte significativo de recursos das universidades do ensino superior, também é outro ponto que nós vamos dar prioridade nesse início”.

“Toda creche é fundamental para nossas crianças. Então nós vamos fazer esse levantamento para que a gente possa retomar aquilo que é urgente, aquilo que é prioritário para dar as condições para nossos alunos no Brasil”, disse sobre obras inacabadas.

Ele ainda afirmou ser preciso “retomar o regime colaborativo entre estados e municípios com a União, com o Ministério da Educação”.

Maria Izolda Cela de Arruda Coelho tem 62 anos e é natural de Sobral, no Ceará. Formada em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), tem especialização em gestão pública pela Universidade Estadual Vale do Acaraú e mestrado em gestão e avaliação da educação pública pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Já foi secretária de Educação de Sobral e do governo estadual cearense, entre 2004 e 2014. Além de começar como vice-governadora da atual gestão estadual do Ceará, havia ocupado o cargo entre 2015 e 2018, também ao lado de Camilo Santana.

Izolda transita pelos grupos políticos de Santana e dos irmãos Ferreira Gomes no Ceará. No entanto, neste ano, pediu desfiliação do PDT. A saída aconteceu após divergências políticas e eleitorais. Ela se colocou como pré-candidata a governadora pelo partido e foi derrotada internamente. Em meio ao imbróglio, PDT e PT romperam no estado, com o último levando a melhor na disputa pelo Palácio da Abolição.

Confira os temas mais frequentes na Unifesp e 2ª fase Fuvest 2023

Em janeiro de 2023 serão aplicadas as provas da 2ª fase da Fuvest e as provas do Vestibular Misto da Unifesp. A Fuvest aplica suas provas nos dias 8 e 9 de janeiro e a Unifesp nos dias 12 e 13 do mesmo mês.

Leia também: Confira os locais de prova da 2ª fase do Vestibular Fuvest 2023

Com forma de auxílio aos participantes na preparação para o exame, o Poliedro Sistema de Ensino realizou uma análise dos temas mais recorrentes nas questões da Fuvest e Unifesp de 2018 a 2022.

Márcio Guedes, coordenador pedagógico do Poliedro Curso, enfatiza que entender as características do vestibular e se preparar de acordo com cada prova é muito importante.

“Além de estudar todos os conteúdos, o estudante deve fazer provas antigas, analisar os conteúdos mais exigidos e manter a calma e a concentração na hora do exame” – Márcio Guedes

Confira a seguir uma lista com os temas mais recorrentes nos exames por disciplina.

2ª fase Fuvest 2023

 

Língua Portuguesa

  • Origens do Realismo e realismo machadiano – 16%
  • Literatura africana de língua portuguesa – 12%
  • Verbo; Pontuação; Estrutura e processos de formação de palavras  – 8%
  • Naturalismo e a obra de Aluísio Azevedo; Modernismo no Brasil: 2a geração(prosa); Modernismo no Brasil: 3a geração – 8%

Interpretação de texto

  • Relações de leitura – 30,77%
  • Relação entre linguagens e efeitos de sentido – 19,23%
  • Figuras de linguagem ligadas ao aspecto semântico – 15,38%

Língua Inglesa

  • Interpretação de textos – 100%

Matemática

  • Sequências numéricas, progressão aritmética (PA) e progressão geométrica (PG) – 15,15%
  • Probabilidades– 9,09%
  • Análise combinatória – 9,09%
  • Geometria Analítica: estudo das circunferências – 9,09%

História

Geografia

Biologia

  • Relações ecológicas e sucessão ecológica – 10,34%
  • Sistemas cardiovascular e imunitário – 10,34%
  • Fundamentos da Ecologia – 10,34%

Física

  • Gases e termodinâmica – 11,76%
  • Energia, trabalho e potência – 8,82%
  • Campo elétrico – 8,82%

Química

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Unifesp Misto 2023

Matemática

  • Probabilidades – 16%
  • Razões e proporções – 8%
  • Geometria Analítica: estudo das circunferências – 8%
  • Área de figuras planas – 8%
  • Sentenças matemáticas e modelagens algébricas – 8%
  • Função, equações e inequações exponenciais – 8%
  • Geometria: conceitos básicos e triângulo retângulo – 8%

Biologia

Física

  • Resistores – 12%
  • Calorimetria – 12%
  • Refração da luz e lentes – 8%
  • Movimento uniformemente variado – 8%
  • Reflexão da luz e espelhos – 8%
  • Energia, trabalho e potência – 8%
  • Hidrostática – 8%

Química

  • Leis Ponderais e estequiometria – 15%
  • Compostos orgânicos – 15%
  • Modelos atômicos e distribuição eletrônica – 10%

Escola tem papel importante para identificar ansiedade em jovens, diz psiquiatra

Falta de ar, tremor e crise de choro foram alguns dos sintomas que afetaram 26 estudantes no dia 8 de abril, na escola Ageu Magalhães, no Recife. Um episódio de crise de ansiedade coletiva é “uma situação atípica”, de acordo com o professor de psiquiatria da infância e adolescência da Universidade de São Paulo (USP), Guilherme Polanczyk.

“Quando olhamos alguém em crise, ficamos ansiosos, é uma situação aguda e intensa, é muito particular, só podemos fazer hipóteses sobre o que aconteceu, eventualmente é que todos foram expostos a uma situação extrema de estresse e provavelmente já tinham alguma fragilidade emocional”, afirmou Polanczyk à CNN.

De acordo com Polanczyk, diversos fatores contribuem para evolução de quadros de ansiedade, “situações do ambiente, da família, da escola, exposições a situações traumáticas contam muito”. O psiquiatra reforçou que identificar os casos precocemente é essencial para que a criança ou adolescente receba acompanhamento médico.

“A ansiedade e depressão são experiências emocionais que as pessoas muitas vezes não compartilham com quem está a sua volta, mas medo e preocupação aparecem no comportamento, pais precisam estar sintonizados para identificar esses comportamentos”.

“A escola também tem papel muito importante, ela promove o desenvolvimento de pessoas, saúde mental é parte fundamental para esse desenvolvimento, para que tenham essa ideia de promoção de saúde mental, identificação de problemas”, completou.

O especialista ainda reforçou que há estudos nacionais e internacionais que apontam que o período mais agudo da pandemia de Covid-19 contribuiu para o aumento de casos de ansiedade e depressão na população em geral, e em especial em jovens.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou 25% no primeiro ano da pandemia. O levantamento aponta que jovens e mulheres foram os mais atingidos.

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